Ao
chegar em Curitiba os alunos e professores foram conhecer A ferrovia
Curitiba - Serra do Mar - Morretes - que atualmente é uma das mais
famosas e belas viagens de trem do Brasil, em uma ferrovia dentro da
reserva ecológica da Serra do Mar. Você vai descendo pelo meio da mata
atlântica num dos locais onde ela esta mais preservada no país. A
estrada possui muitas pontes, túneis e viadutos tornando-se a primeira
obra com essas características a ser construída no mundo. O trajeto
passa pelos seguintes locais: Represa Caiguava, Túnel Roça Nova, Represa
do Rio Ipiranga, Santuário do Cadeado e os que mais se destacam são a
Ponte São João, com 55 metros de altura, da onde se têm uma vista
sensacional de toda a região de Paranaguá e Morretes e o Viaduto do
Carvalho, onde a passagem por esse trecho provoca a sensação de estar
voando, pois o abismo é bem alto (Curitiba 900 metros ao nível do mar).
Também
conhecemos Paranaguá onde representa um extraordinário feito da
engenharia do século 19, onde sua construção considerada impraticável
por inúmeros engenheiros europeus da época começou oficialmente em
fevereiro de 1880 e durou cinco anos. Ao longo de seus 110Km o objetivo
foi estreitar a relação entre as cidades do litoral paranaense e a
capital do estado, com vistas ao desenvolvimento social do litoral. Além
disso, era imprescindível ligar o Porto de Paranaguá ao interior, para
que se desse vazão à produção de grãos dos estados.
No
meio da serra depois de 02h20min o trem para rapidamente na estação do
Parque Estadual do Marumbi, onde é possível descer e conhecer a reserva.
Continuando o passeio, por mais 40 min. chega-se a Morretes que é uma
bela cidade já no litoral do Paraná. Cidade esta excelente para uma boa
refeição do prato típico da região, o Barreado, compras em lojinhas de
artesanato, passeios em meio às casas antigas e um belo contato com a
natureza.
Como segundo atrativo turístico da viagem foi realizado um passeio de barco onde conheceram o Porto de Paranaguá.
O
Porto Dom Pedro II foi inaugurado em 1935. Sua existência até os dias
de hoje está ligado aos 5 ciclos: ciclo do ouro, da erva-mate, da
madeira, do café, e da diversificação, quando seu movimento passou a ser
de exportação de milho, soja, farelo, algodão, óleos vegetais, etc. O
porto está localizado no interior da baía de Paranaguá e é considerado o
maior porto exportador de grãos do Brasil. Além de ser o principal
escoador da produção de diversas regiões do Brasil, o porto escoa também
de outros países do Mercosul e empresas internacionais.
Para
encerrar as atividades em Paranaguá os alunos foram conhecer o Aquário
em puderam interagir com mais de 100 espécies de peixes.
No
dia seguinte já em Curitiba dirigimo-nos ao Jardim Botânico, inspirado
nos jardins franceses, foi inaugurado em 1991. A estufa em estrutura
metálica abriga espécies botânicas que são referência nacional. Conta
ainda com o Museu Botânico, o Jardim de Plantas Nativas, o Espaço Frans
Krajcberg e o Jardim das Sensações.
Após
visita ao Jardim Botânico seguimos para um dos pontos turísticos mais
conhecidos de Curitiba. Com estrutura tubular e teto transparente, a
Ópera de Arame é um dos símbolos emblemáticos de Curitiba. Inaugurada em
1992, acolhe todo tipo de espetáculo, do popular ao clássico, e tem
capacidade para 1.572 espectadores. Em meio a lagos, vegetação típica e
cascatas, faz parte do Parque das Pedreiras juntamente com a Pedreira
Paulo Leminski, que desde 1989 é cenário para a encenação da Paixão de
Cristo e outros grandes eventos. A pedreira pode abrigar, ao ar livre,
20.000 pessoas.
Ainda
no segundo dia da viagem visitaram o Parque Tanguá, o mesmo possui área
total de 235 mil m² e faz parte do projeto de preservação do curso do
Rio Barigui, juntamente com os parques Tingui e Barigui. Destacam-se no
Parque duas pedreiras, unidas por um túnel de 45 metros de extensão, que
pode ser atravessado a pé por uma passarela sobre a água. Possui ainda
pista de cooper, ciclovia, mirante, lanchonete e o Jardim Poty
Lazzarotto.
Na
parte da tarde visitaram O MON (Museu Oscar Niemeyer), como é
conhecido, é um dos maiores museus da América Latina. Seu acervo abriga
mais de 2200 obras de artistas reconhecidos nacional e
internacionalmente. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sua
estrutura de 35 mil m² se destaca entre 144 mil m² de área verde. O
complexo é formado pelo prédio principal, projetado em 1967, e o novo
anexo, concebido em 2001 e inspirado na araucária, árvore de grande
porte e símbolo do Paraná. A forma elíptica e as paredes de vidro desse
novo anexo conferiram ao MON o carinhoso e popular apelido de "Museu do
Olho".
Em
seguida alunos e professores se dirigiram ao Parque Papa João Paulo II
que localiza próximo ao Museu. Sua área, de 46 mil m², fez parte da
desapropriação que envolveu a antiga fábrica de velas Estearina. As sete
casas feitas de troncos são lembrança viva da fé e da luta dos
imigrantes poloneses, contendo objetos como a velha carroça, a pipa de
azedar repolho e uma imagem da padroeira, a Virgem Negra de Czestochwa,
que serviu de capela no dia da sua visita. Em Curitiba, a imigração
polonesa começou em 1871.
O
último local a ser visitado em Curitiba foi a Torre Panorâmica que foi
inaugurada em 1991 e é suporte da telefonia celular. O mirante a 109,5
metros de altura permite a visão de 360 graus da cidade e dos contornos
da Serra do Mar. No piso, um mapa em relevo indica pontos importantes de
Curitiba. O painel de Poty Lazzarotto, por sua vez, mostra o
desenvolvimento da capital. Na entrada da Torre está o Museu do
Telefone.
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