sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Viagem 2º ano EMI - Curitiba, Morretes e Paranaguá

        Ao chegar em Curitiba os alunos e professores foram conhecer A ferrovia Curitiba - Serra do Mar - Morretes - que atualmente é uma das mais famosas e belas viagens de trem do Brasil, em uma ferrovia dentro da reserva ecológica da Serra do Mar. Você vai descendo pelo meio da mata atlântica num dos locais onde ela esta mais preservada no país. A estrada possui muitas pontes, túneis e viadutos tornando-se a primeira obra com essas características a ser construída no mundo. O trajeto passa pelos seguintes locais: Represa Caiguava, Túnel Roça Nova, Represa do Rio Ipiranga, Santuário do Cadeado e os que mais se destacam são a Ponte São João, com 55 metros de altura, da onde se têm uma vista sensacional de toda a região de Paranaguá e Morretes e o Viaduto do Carvalho, onde a passagem por esse trecho provoca a sensação de estar voando, pois o abismo é bem alto (Curitiba 900 metros ao nível do mar).
        Também conhecemos  Paranaguá onde representa um extraordinário feito da engenharia do século 19, onde sua construção considerada impraticável por inúmeros engenheiros europeus da época começou oficialmente em fevereiro de 1880 e durou cinco anos. Ao longo de seus 110Km o objetivo foi estreitar a relação entre as cidades do litoral paranaense e a capital do estado, com vistas ao desenvolvimento social do litoral. Além disso, era imprescindível ligar o Porto de Paranaguá ao interior, para que se desse vazão à produção de grãos dos estados.
No meio da serra depois de 02h20min o trem para rapidamente na estação do Parque Estadual do Marumbi, onde é possível descer e conhecer a reserva. Continuando o passeio, por mais 40 min. chega-se a Morretes que é uma bela cidade já no litoral do Paraná. Cidade esta excelente para uma boa refeição do prato típico da região, o Barreado, compras em lojinhas de artesanato, passeios em meio às casas antigas e um belo contato com a natureza.
Como segundo atrativo turístico da viagem foi realizado um passeio de barco onde conheceram o Porto de Paranaguá.
        O Porto Dom Pedro II foi inaugurado em 1935. Sua existência até os dias de hoje está ligado aos 5 ciclos: ciclo do ouro, da erva-mate, da madeira, do café, e da diversificação, quando seu movimento passou a ser de exportação de milho, soja, farelo, algodão, óleos vegetais, etc. O porto está localizado no interior da baía de Paranaguá e é considerado o maior porto exportador de grãos do Brasil. Além de ser o principal escoador da produção de diversas regiões do Brasil, o porto escoa também de   outros países do Mercosul e empresas internacionais.
Para encerrar as atividades em Paranaguá os alunos foram conhecer o Aquário em puderam interagir com mais de 100 espécies de peixes.
        No dia seguinte já em Curitiba dirigimo-nos ao Jardim Botânico, inspirado nos jardins franceses, foi inaugurado em 1991. A estufa em estrutura metálica abriga espécies botânicas que são referência nacional. Conta ainda com o Museu Botânico, o Jardim de Plantas Nativas, o Espaço Frans Krajcberg e o Jardim das Sensações.
       Após visita ao Jardim Botânico seguimos para um dos pontos turísticos mais conhecidos de Curitiba. Com estrutura tubular e teto transparente, a Ópera de Arame é um dos símbolos emblemáticos de Curitiba. Inaugurada em 1992, acolhe todo tipo de espetáculo, do popular ao clássico, e tem capacidade para 1.572 espectadores. Em meio a lagos, vegetação típica e cascatas, faz parte do Parque das Pedreiras juntamente com a Pedreira Paulo Leminski, que desde 1989 é cenário para a encenação da Paixão de Cristo e outros grandes eventos. A pedreira pode abrigar, ao ar livre, 20.000 pessoas.
        Ainda no segundo dia da viagem visitaram o Parque Tanguá, o mesmo possui área total de 235 mil m² e faz parte do projeto de preservação do curso do Rio Barigui, juntamente com os parques Tingui e Barigui. Destacam-se no Parque duas pedreiras, unidas por um túnel de 45 metros de extensão, que pode ser atravessado a pé por uma passarela sobre a água. Possui ainda pista de cooper, ciclovia, mirante, lanchonete e o Jardim Poty Lazzarotto.
       Na parte da tarde visitaram O MON (Museu Oscar Niemeyer), como é conhecido, é um dos maiores museus da América Latina. Seu acervo abriga mais de 2200 obras de artistas reconhecidos nacional e internacionalmente. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sua estrutura de 35 mil m² se destaca entre 144 mil m² de área verde. O complexo é formado pelo prédio principal, projetado em 1967, e o novo anexo, concebido em 2001 e inspirado na araucária, árvore de grande porte e símbolo do Paraná. A forma elíptica e as paredes de vidro desse novo anexo conferiram ao MON o carinhoso e popular apelido de "Museu do Olho".
        Em seguida alunos e professores se dirigiram ao Parque Papa João Paulo II que localiza próximo ao Museu. Sua área, de 46 mil m², fez parte da desapropriação que envolveu a antiga fábrica de velas Estearina. As sete casas feitas de troncos são lembrança viva da fé e da luta dos imigrantes poloneses, contendo objetos como a velha carroça, a pipa de azedar repolho e uma imagem da padroeira, a Virgem Negra de Czestochwa, que serviu de capela no dia da sua visita. Em Curitiba, a imigração polonesa começou em 1871.
        O último local a ser visitado em Curitiba foi a Torre Panorâmica que foi inaugurada em 1991 e é suporte da telefonia celular. O mirante a 109,5 metros de altura permite a visão de 360 graus da cidade e dos contornos da Serra do Mar. No piso, um mapa em relevo indica pontos importantes de Curitiba. O painel de Poty Lazzarotto, por sua vez, mostra o desenvolvimento da capital. Na entrada da Torre está o Museu do Telefone.



























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